terça-feira, 16 de junho de 2015

Ana Julia Guollo

Colégio de Aplicação da UNIVALI
Aluna: Ana Júlia Guollo
Turma: 202
Professor: Marcelo
Trabalho de História

Curiosidades sobre Napoleão Bonaparte

Vida Amorosa de Napoleão:
Napoleone di Buonaparte, seu nome de batismo, nasceu em 15 de agosto de 1769. No colégio se destacava em matemática e não tinha muitas habilidades sociais. Entretanto acabou se tornando  tenente aos 16 anos e isso se deve a sua exímia dedicação. Aos 15 anos, foi admitido como cadete na Escola Militar de Paris, onde se formaria artilheiro em tempo recorde, dez meses, quando o normal seriam três anos. 
Napoleão não tinha muito jeito com as mulheres e o consideravam desengonçado, assim o seu apelido acabou sendo de “Gato de Botas” por uma jovem amiga, porque suas botas eram negras e sujas e pareciam grandes demais para aquele par de pernas finas e curtas.
 Quando fez 18 anos, em 1787, abordou  sua primeira prostituta pelas ruas de Paris. Antes de transarem, ele fez um gigantesco  interrogatório coma a mesma: questionou onde tinha nascido, de onde tinha viera , como tinha perdido a virgindade. No seu próprio diário relatou que tinha aborrecido a mulher com a sua insistência. Aos 26 anos casou-se com Josefina de Beauharnais, uma nobre viúva de um visconde, que adorava esbanjar a fortuna de  Napoleão e trair o mesmo.
 Logo depois do casamento, Napoleão foi enviado para uma missão de guerra, à frente do comando de um exército despreparado, para dar combate aos austríacos, no norte da Itália.
Napoleão  regressou  a França em 1797 , na condição de herói nacional. Após um ano de batalhas na campanha da Itália, o estrategista genial fizera os austríacos dobrarem os joelhos em derrotas humilhantes e sucessivas. Em pouco tempo, Napoleão foi encarregado de comandar uma nova e ambiciosa expedição militar, desta vez para o Egito. De lá, pretendia alcançar a Índia, então uma colônia sob o domínio da Inglaterra, a nação mais poderosa entre os históricos inimigos da França.
Mas, para Napoleão, no íntimo, toda a honra conquistada a ferro e fogo na Itália esvaeceu-se bem antes, quando em um dos intervalos da campanha ele constatou que a esposa, Josefina, não o aguardava em Milão, conforme havia combinado.


No Egito, já consciente das traições de Josefina, Napoleão decidiu que também faria o mesmo. Impressionou-se de imediato com a belíssima Pauline Fourès, 20 anos, que se disfarçara de homem para poder acompanhar o marido, um tenente da cavalaria, na campanha do Egito. Sem pudores, Bonaparte simplesmente despachou o tenente para uma  outra missão militar e alojou a encantadora Pauline em uma casa bem ao lado do quartel-general. A jovem senhora não resistiu aos assédios do comandante-em-chefe das tropas.
O general não fazia nenhuma questão de esconder o romance. Os próprios soldados passaram a tratar Pauline como “a soberana do Oriente”, a “Cleópatra loura do general”. Ela, por sua vez, sabia que nunca teria direito à exclusividade sobre seu amante. Ao mesmo tempo, Napoleão manteve um caso com a filha de um xeique, a egípcia Zenab, que logo depois, quando os franceses deixaram o país após uma série de escarnecidas batalhas, teve a cabeça cortada como represália por sua união com o general inimigo.
Na volta de Bonaparte  para Milão , repetindo a desfeita anterior, Josefina não cuidou de estar em casa para recebê-lo  no retorno do campo de batalha.Assim Napoleão decidiu que o divórcio era a única saída honrosa que lhe cabia.
Desta feita, foi a vez de Josefina cair desmaiada. De joelhos, pediu perdão ao marido, que enfurecido trancou-se no quarto sozinho. Depois de muitas horas de súplica, Napoleão a deixou entrar. Abraçou Josefina e a perdoou. O general implacável, que comandava com pulso firme dezenas de milhares de homens durante os rigores da guerra, capitulou diante das lágrimas de uma mulher.

Para Napoleão sua única paixão, sua única amante, era a França. Em breve, isso seria mais do que uma frase de efeito. Com o apoio do povo que o saudava como herói nas ruas, planejou e executou um golpe de estado que o levou ao poder, em 1799. Instituiu o Consulado, triunvirato exercido por ele e mais dois outros aliados de ocasião. Não demorou muito e se impôs no lugar de primeiro cônsul. Estabeleceu uma nova constituição, amordaçou jornais, eliminou potenciais adversários. Para completar, determinou que seu poder passaria a ser vitalício. Em 1804, oficializou o que já era uma realidade: restaurou a monarquia e, aos 35 anos, tornou-se imperador da França. Josefina foi coroada imperatriz.
Josefina sabia dos adultérios do marido, mas suportava em silêncio. Permaneceu assim, mesmo quando Napoleão mostrou-se sinceramente apaixonado por uma condessa polonesa de 32 anos, Maria Waleska, que foi encorajada pelos compatriotas  e pelo próprio marido, a seduzir o imperador francês. O objetivo era claro: convencer Napoleão a restituir a independência da Polônia em relação aos russos, austríacos e prussianos, que então dividiam entre si as sobras do antigo reino que havia desaparecido desde 1795. Maria Waleska, em nome da “causa polonesa”, aceitou. Entregou-se a um arrebatado Napoleão, praticamente a violentou na primeira noite em que dormiram juntos. Nem assim ela reclamou. Pelo contrário, apaixonou-se por ele. Assim chegaria a dar-lhe um filho. O que a imperatriz Josefina nunca conseguira fazer.
Até então Napoleão imaginava que a ausência de um herdeiro era decorrente de uma possível esterilidade da parte dele.Porém com o nascimento do filho bastardo, convenceu-se que poderia, sim, gerar um herdeiro legítimo para seu império. O divórcio, a partir de então, era mesmo inevitável.  Antes mesmo de divorciar-se de Josefina, Napoleão passara a procurar uma noiva de sangue real para dar-lhe um príncipe herdeiro. Encontrou-a na figura da arquiduquesa Maria Luísa, a pouco formosa filha do imperador austríaco.

A união de Napoleão e Maria Luísa, celebrada em 1810, selaria um armistício entre adversários ferrenhos, Áustria e a França. Um ano depois, nascia François Charles Joseph Bonaparte, a quem por direito deveria caber o título de Napoleão II. A chegada do menino fez Maria Luísa passar a reinar também sobre o coração do marido.
Tudo parecia correr bem até que, em 1812, após um desastre militar sem precedentes frente aos russos, Napoleão viu e seu império começar a ruir. Obrigado a sair em guerra que empreendera contra as tropas e pelo rigoroso inverno da Rússia, abriu o flanco para que seus inimigos aproveitassem a situação adversa. Em 1813, Inglaterra, Prússia, Rússia e Áustria uniram-se e puseram por terra a hegemonia francesa na Europa. Logo depois, Maria Luíza foi obrigada a abandonar a cidade.
Enfim chegara o dia do guerreiro, até então invencível, provar o sabor amargo da derrota. Para ele, melhor pôr fim à própria vida do que suportar o estigma do fracasso.


“A morte não é nada. Mas viver vencido e sem glória é morrer todos os dias”- Napoleão Bonaparte
       

A ascensão de Napoleão:
Napoleão tinha apenas 30 anos quando se tornou o primeiro-cônsul e o chefe da república francesa, em 1799. Suas campanhas contra os austríacos na Itália, realizadas nos anos anteriores, davam-lhe crédito para subir ao poder - ainda mais no caótico quadro político dos primeiros anos da Revolução Francesa. A França e seu novo regime republicano eram vistos com reprovação pelo resto da Europa. O continente nessa época era formado por monarquias e pequenos estados, que mantinham um intrincado jogo de alianças baseadas em compromissos entre as famílias reais. Nos anos seguintes, Napoleão varreria a nobreza desses territórios e se tornaria senhor de boa parte da Europa. Além de seu incontestável gênio militar, dois fatores permitiram a ele a expansão: a restauração da lei e da ordem dentro do país, depois da criação do código napoleônico, e a formação de uma enorme classe militar, sustentada por uma moderna máquina administrativa e capaz de empreender campanhas de longa duração. Não é à toa que, por volta de 1812, apenas a Espanha, com o apoio da Grã-Bretanha, fazia oposição.

CAMPANHA ITALIANA (1796)
Em 1796, no comando do pequeno exército francês na Itália, Bonaparte, então um jovem general, expulsou os austríacos da Lombardia e bateu os exércitos papais. Em 1797, ele invadiu a Áustria, que clamou por paz.

INVASÃO DO EGITO (1798)
Em 1798, Napoleão propôs uma expedição para colonizar o Egito. O exército francês, de 25 mil homens, bateu 100 mil homens na Batalha das Pirâmides, mas ficou isolado por mar após o comandante inglês Nelson destruir a frota francesa na Batalha do Nilo. Em 1801, Napoleão desistiu do Egito, após intermitentes ataques dos otomanos e dos ingleses.

SEGUNDA COALIZÃO (1800)
Formada por Rússia, Inglaterra, Áustria, Império Otomano, Portugal, Nápoles e Estados Papais, quase eliminou a recém-criada república francesa. Napoleão voltou do Egito e derrotou os austríacos na Batalha de Marengo enquanto Moreau desbaratava os austríacos no Reno, na Batalha de Hohenlinden (3 de dezembro de 1800).

TERCEIRA COALIZÃO (1805)
Incomodadas com a expansão francesa, Áustria, Inglaterra e Rússia firmaram uma aliança. Napoleão, numa manobra ousada de envolvimento de tropas inimigas, aniquilou os austríacos em Ulm, ocupou Viena e, em desvantagem numérica, destroçou o exército austro-russo em Austerlitz (2 de dezembro de 1805): 25 mil baixas entre russos e austríacos, contra 7 mil franceses.

BATALHA DE TRAFALGAR (1805)
Em 21 de outubro de 1805, ocorreu o maior combate naval das Guerras Napoleônicas. A frota inglesa, composta de 27 navios e comandada pelo almirante Nelson, bateu a franco-espanhola, de 33 navios, assegurando a supremacia britânica no mar. Nelson morreu durante a batalha.

QUARTA COALIZÃO (1806-1807)
Inglaterra, Prússia, Saxônia, Rússia e Suécia se uniram contra a França. Napoleão respondeu, atacando os prussianos e russos perto da Polônia. Após uma batalha sem vencedores em Eylau , Napoleão estraçalhou as forças russas em Friedland, forçando o czar Alexandre I a pedir paz.

QUINTA COALIZÃO (1809)
Inglaterra e Áustria atacaram por dois fronts. Enquanto Napoleão estava entretido com suas forças na Espanha, combatendo os ingleses, os austríacos aproveitaram para tentar se libertar dos franceses. Napoleão, entretanto, retornou rapidamente à Áustria, derrotando os exércitos desse país em Wagram (5 e 6 de julho de 1809).


Nenhum comentário:

Postar um comentário