terça-feira, 16 de junho de 2015

Gabriel Véspero & Guilherme Nicoletti

Nomes: Gabriel Véspero e Guilherme Nicoletti.
Série: 202     Disciplina: História.


O governo de Napoleão Bonaparte e o Congresso de Viena

Como vimos, a Revolução Francesa termina com Napoleão Bonaparte no poder. Revolução Francesa: é o evento que, segundo alguns autores, inaugura a chamada Idade Contemporânea. Os historiadores do século XIX, que fizeram a linha divisória da História, imputaram a este acontecimento o caráter de marco divisor entre a Idade Moderna e a Contemporânea, por conta da radicalização política que o caracterizou. Para se entender a Revolução Francesa é necessário conhecer um pouco da situação econômica e social da França do século XVIII.
Até o século XVIII, a França era um estado em que vigia o modelo do absolutismo monárquico. O então rei francês, Luís XVI, personificava o Estado, reunindo em sua pessoa os poderes legislativo, executivo e judiciário. Os franceses então não eram cidadãos de um Estado Democrático Constitucional, como hoje é comum em todo o mundo ocidental, mas eram súditos do rei. O rei personificava o Estado.

                       










Congresso de Viena

Realizado na Europa entre 1814 e 1815, o Congresso de Viena foi responsável pela reorganização geopolítica do continente e deveria refletir o Princípio da Legitimidade.
Reunido a partir do outono de 1814, teve como principal objetivo promover areorganização territorial da Europa, após a derrota de Napoleão.
Os líderes do Congresso de Viena foram: Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra. Obs.: Portugal não podia participar pois era uma coroa refugiada na colônia;
Objetivos:
·         refazer o mapa europeu;
·         recolocar no trono os reis depostos por Napoleão Bonaparte, ou seja, voltar o absolutismo;
·         recolonizar as nações americanas.
Naquela época, tendo o mapa político europeu alterado por todas essas batalhas e conquistas, coube às grandes potências monárquicas reorganizar os governos da Europa. Dessa forma, representantes de países como Rússia, Prússia, Inglaterra, Áustria e a própria França se reuniram para resolver questões de fronteira e determinar a legitimidade dos governos que assumiram cada um dos Estados Nacionais.
Napoleão Bonaparte
   Gênio militar:Aos nove anos, Napoleão foi enviado pelos pais a uma escola militar na França. Aos 16, formou-se e, dez anos depois, se tornou o mais jovem comandante do Exército francês. Iniciou sua carreira como comandante da artilharia e foi especialista em tecnologia militar. Napoleão lutou na Itália, Áustria, Holanda, Malta, Egito, Síria e Rússia. Ainda hoje, as campanhas de guerra de Napoleão são estudadas por academias militares por todo o mundo.
Boa memória:Napoleão tinha fama de ser dono de uma memória fotográfica excelente. Segundo relatos, era capaz de guardar grandes quantidades de informação, como números de tropas e detalhes de mapas. Isso teria sido fundamental para o seu sucesso como líder de um enorme exército.
Napoleão romântico:Além de líder militar, Napoleão Bonaparte foi escritor. É autor de um romance intitulado “Clisson et Eugenie”, que pode ser considerado uma autobiografia velada sobre seu relacionamento com Desiree Clary. Ela era esposa do rei Carlos XIV João da Suécia e Noruega.
Pequeno grande líder:Napoleão media entre 1,57 m e 1,67 m. Apesar de ser bastante lembrado como “baixinho”, tinha uma estatura normal na Europa de sua época. A média era de 1,67 m para homens e 1,53 m para mulheres. A baixa estatura nomeou uma síndrome contemporânea: o chamado Complexo de Napoleão.
Mão no colete:Não há segredos por trás da famosa pose de Napoleão Bonaparte – que aparece em diversos retratos com a mão por dentro do colete. Era uma postura comum usada por pintores da época, incluindo Jacques-Louis David, que criou a mais famosa pintura do imperador, em 1812.
Sotaque:Napoleão tinha dificuldades em soletrar palavras. Dizem que isso se deve a um trauma de infância, quando foi provocado por colegas de escola por causa de seu sotaque corso (ele nasceu em Córsega e se mudou para Paris aos 9 anos).
Soberano:Bonaparte procurou difundir os ideais libertários da Revolução Francesa nos territórios que conquistou. Ao mesmo tempo, consolidou uma monarquia imperial que restaurou aspectos do deposto Antigo Regime).
Napoleão declarou-se Imperador da França em 1804. Durante a cerimônia de coroação, ele quebrou as regras e colocou a coroa em sua própria cabeça e na cabeça de sua mulher, Joséphine. O Papa, que havia viajado até a França para coroá-lo, entendeu o recado: não haveria ninguém mais soberano que Napoleão, nem mesmo o representante de Deus na Terra.
Filho bastardo:Napoleão teve, pelo menos, um filho ilegítimo: Charles Léon (1806-1881), o Conde Léon, filho de Bonaparte e Eléonore Denuelle de La Plaigne. Na época, Charles teria sido considerado uma prova de que Napoleão era capaz de produzir um herdeiro - e que sua esposa era infértil.
Desejo final:Napoleão queria ser enterrado nas margens do rio Sena, em Paris. Mas seu último desejo não foi atendido. Quando seus restos mortais foram devolvidos à França, em 1840, ele foi sepultado com outros líderes militares em “Les Invalides”, o Palácio dos Inválidos. Fica perto, mas não às margens do rio parisiense.

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