terça-feira, 16 de junho de 2015

João Victor Sedrez Lana & Felipe Evaristo

Era Napoleônica 

Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.

Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.


Seu governo pode ser dividido em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1814)
Governo dos Cem Dias (1815)

Consulado
O Consulado era uma forma de governo com aparência de República. Sua Constituição foi submetida a um plesbicito: houve uma consulta para se saber se o povo a aceitava ou não. Todos os que faziam campanhas contra a Constituição de Napoleão eram presos, assim, quase só houve propaganda a favor. Com a Constituição confirmada, Napoleão tornou-se primeiro-cônsul.
     O cônsul tinha poderes praticamente ilimitados, inclusive o de publicar leis sem a aprovação das assembleias, além de nomear ministros, funcionários, juízes e oficiais. Napoleão tornou o consulado hereditário.
      Em 1804, foi promulgado o Código Civil Napoleônico; seus artigos asseguravam a igualdade de todos os indivíduos perante a lei, direito a propriedade privada e proibição da existência de sindicatos de trabalhadores e greves. Foi estabelecida uma reforma no ensino, tornando a educação responsabilidade do Estado e adequando-as às necessidades nacionais.
         Napoleão tinha bastante apoio, principalmente da burguesia, mas também dos militares, pois Napoleão havia modernizado o exército, os armamentos e tinha aumentado seu prestígio, e dos camponeses, pois confirmou a reforma agrária, tornando-os pequenos proprietários, estes reforçaram a economia francesa, pois passaram a ter condições de comprar as mercadorias industrializadas.
         Em 1804, Napoleão recebeu título de imperador, por meio de plesbicito, sendo coroado na catedral de Notre-Dame, aumentado assim cada vez mais seu poder e sua influência na França.


Império
O Império foi implantado definitivamente após a mobilização da opinião pública. Em 1804 foi realizado um plebiscito, onde foi reestabelecido o regime monarquico e a indicação de Napoleão ao trono. Em 2 de Dezembro foi oficializado Napoleão I, na Catedral de Notre Dame.
Napoleão liderou uma série de guerras, expandindo o domínio francês. Em algum tempo o exército francês se tornou o mais poderoso da Europa. Os ingleses preocupados com o poderio francês, formaram coligações internacionais contra o expansionismo francês.
Em 1805 a França tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada. Decorrente deste fato o governo Napoleônico tentou enfraquecer a Inglaterra outras formas. Em 1806 decretou o Bloqueio Continental, o qual dizia que todos os países da Europa deveriam fechar seus portos ao comércio inglês. Mas este decreto não surtiu o efeito esperado, pois a França não consiguia abastecer todo o mercado da Europa.
A Rússia tinha aderido a esse decreto após um acordo com a França (Paz de Tilsit), mas como era um país essencialmente agrícola e estava enfrentando uma grave crise econômica viu-se obrigado a abandonar o Bloqueio Continental.
Em vingança a decisão do Czar Alexandre I, o governo napoleônico decidiu invadir a Rússia em 1812.
Os generais acostumados com grandes vitórias conduziam suas tropas pelo imenso território russo, enquanto as tropas czaristas recuavam colocando fogo nas plantações e em tudo que servisse aos invasores. Em Moscou as tropas russas começaram a enfrentar as tropas francesas que estavam mal-alimentadas e desgatadas, devido isso Napoleão não teve outra escolha a não ser em ir embora.
A desastrosa campanha militar na Rússia encorajou outros países europeus a reagirem contra a supremacia francesa. Em 6 de Abril de 1814 um exército formado por ingleses, austríacos, russos e prussianos tomaram Paris e capturaram Napoleão enviando-o para a Ilha de Elba. O trono francês foi entregue a Luís XVII.

Governo dos Cem Dias
O Tratado de Fontainebleau, de 1814, afasta Napoleão da ilha de Elba, de onde foge no ano a seguir. Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias. A Europa reunida prossegue a sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em Junho de 1815, mas é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e renuncia pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleónico.
Exílio em Santa Helena e morte
Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de Outubro de 1815. Lá com um pequeno legado de seguidores, contava as suas lembranças e criticava aqueles que o capturaram. Quando faleceu, em 5 de Maio de 1821, suas últimas palavras foram: "França, o Exército, Josefina".
Em 1955, através de documentos escritos, Napoleão apareceu descrito nos meses antes de sua morte, e levou muitos a concluir que ele foi morto por envenenamento com arsénio. O arsénio era usado antigamente como um veneno indetectável se aplicado a longo prazo.
Em 2001, um estudo de Pascal Kintz, do Instituto Forense de Estrasburgo, na França, adicionou confiança a esta possibilidade com um estudo de um pedaço de cabelo preservado de Napoleão após sua morte: os níveis de arsénio encontrados em seu pedaço de cabelo eram de 7 a 38 vezes maiores do que o normal.
Cortar os pedaços do cabelo em pequenos segmentos e analisar cada segmento oferece um histograma da concentração de arsénio no corpo. A análise do cabelo de Napoleão indica que doses altas mas não-letais foram absorvidas em intervalos aleatórios. O arsénio enfraqueceu Napoleão e permaneceu no seu sistema. Lá poderia ter reagido com mercúrio e outros elementos comuns em remédios da época, sendo a causa imediata de sua morte.
Outros estudos também revelaram altas quantidades de arsénio presentes em outras amostras de cabelo de Napoleão tiradas em 1805, 1814 e 1821. Ivan Ricordel (chefe de toxicologia da Polícia de Paris), declarou que se o arsénio tivesse sido a causa da sua morte, ele teria morrido anos antes.  O arsénio também era usado na época em papel de parede, como um pigmento verde, e até mesmo em alguns remédios, e os pesquisadores sugeriram que a fonte mais provável de todo este arsénio seja um tónico para o cabelo. Antes da descoberta dos antibióticos, o arsénio também era usado (sem efeito) no tratamento da sífilis, levando à especulação de que Napoleão poderia estar a sofrer de sífilis. A controvérsia continua.
Aluno; João Victor Sedrez Lana & Felipe Evaristo

Turma; 202 Disciplina; Historia 

Nenhum comentário:

Postar um comentário