Era
Napoleônica
Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.
Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
Seu governo pode ser dividido em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1814)
Governo dos Cem Dias (1815)
Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.
Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
Seu governo pode ser dividido em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1814)
Governo dos Cem Dias (1815)
Consulado
O Consulado era uma forma de governo com aparência de República. Sua
Constituição foi submetida a um plesbicito: houve uma consulta para se saber se
o povo a aceitava ou não. Todos os que faziam campanhas contra a Constituição
de Napoleão eram presos, assim, quase só houve propaganda a favor. Com a
Constituição confirmada, Napoleão tornou-se primeiro-cônsul.
O cônsul tinha poderes praticamente ilimitados,
inclusive o de publicar leis sem a aprovação das assembleias, além de nomear
ministros, funcionários, juízes e oficiais. Napoleão tornou o consulado
hereditário.
Em 1804, foi promulgado o Código Civil Napoleônico;
seus artigos asseguravam a igualdade de todos os indivíduos perante a lei,
direito a propriedade privada e proibição da existência de sindicatos de
trabalhadores e greves. Foi estabelecida uma reforma no ensino, tornando a
educação responsabilidade do Estado e adequando-as às necessidades nacionais.
Napoleão tinha bastante apoio, principalmente
da burguesia, mas também dos militares, pois Napoleão havia modernizado o
exército, os armamentos e tinha aumentado seu prestígio, e dos camponeses, pois
confirmou a reforma agrária, tornando-os pequenos proprietários, estes
reforçaram a economia francesa, pois passaram a ter condições de comprar as
mercadorias industrializadas.
Em 1804, Napoleão recebeu título de
imperador, por meio de plesbicito, sendo coroado na catedral de Notre-Dame,
aumentado assim cada vez mais seu poder e sua influência na França.
Império
O Império foi implantado definitivamente após a
mobilização da opinião pública. Em 1804 foi realizado um plebiscito, onde foi
reestabelecido o regime monarquico e a indicação de Napoleão ao trono. Em 2 de
Dezembro foi oficializado Napoleão I, na Catedral de Notre Dame.
Napoleão liderou uma série de guerras, expandindo o
domínio francês. Em algum tempo o exército francês se tornou o mais poderoso da
Europa. Os ingleses preocupados com o poderio francês, formaram coligações
internacionais contra o expansionismo francês.
Em 1805 a França tentou invadir a Inglaterra, mas foi
derrotada. Decorrente deste fato o governo Napoleônico tentou enfraquecer a
Inglaterra outras formas. Em 1806 decretou o Bloqueio
Continental, o qual dizia que todos os países da Europa deveriam
fechar seus portos ao comércio inglês. Mas este decreto não surtiu o efeito
esperado, pois a França não consiguia abastecer todo o mercado da Europa.
A Rússia tinha aderido a esse decreto após um acordo com
a França (Paz de Tilsit), mas como era um país essencialmente agrícola e estava
enfrentando uma grave crise econômica viu-se obrigado a abandonar o Bloqueio
Continental.
Em vingança a decisão do Czar Alexandre I, o governo
napoleônico decidiu invadir a Rússia em 1812.
Os generais acostumados com grandes vitórias conduziam
suas tropas pelo imenso território russo, enquanto as tropas czaristas recuavam
colocando fogo nas plantações e em tudo que servisse aos invasores. Em Moscou
as tropas russas começaram a enfrentar as tropas francesas que estavam
mal-alimentadas e desgatadas, devido isso Napoleão não teve outra escolha a não
ser em ir embora.
A desastrosa campanha militar na Rússia encorajou outros
países europeus a reagirem contra a supremacia francesa. Em 6 de Abril de 1814
um exército formado por ingleses, austríacos, russos e prussianos tomaram Paris
e capturaram Napoleão enviando-o para a Ilha de Elba. O trono francês foi
entregue a Luís XVII.
Governo dos Cem Dias
O Tratado de Fontainebleau, de 1814, afasta Napoleão da ilha de Elba, de
onde foge no ano a seguir. Desembarca na França com um Exército e reconquista o
poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias. A Europa reunida prossegue a sua
luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em Junho de 1815, mas
é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e renuncia pela segunda vez,
pondo fim ao Império Napoleónico.
Exílio em Santa Helena e morte
Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa
Helena em 15 de Outubro de 1815. Lá com um pequeno legado de seguidores,
contava as suas lembranças e criticava aqueles que o capturaram. Quando
faleceu, em 5 de Maio de 1821, suas últimas palavras foram: "França, o
Exército, Josefina".
Em 1955, através de documentos escritos, Napoleão apareceu descrito nos
meses antes de sua morte, e levou muitos a concluir que ele foi morto por
envenenamento com arsénio. O arsénio era usado antigamente como um veneno
indetectável se aplicado a longo prazo.
Em 2001, um estudo de Pascal Kintz, do Instituto Forense de Estrasburgo,
na França, adicionou confiança a esta possibilidade com um estudo de um pedaço
de cabelo preservado de Napoleão após sua morte: os níveis de arsénio
encontrados em seu pedaço de cabelo eram de 7 a 38 vezes maiores do que o
normal.
Cortar os pedaços do cabelo em pequenos segmentos e analisar cada
segmento oferece um histograma da concentração de arsénio no corpo. A análise
do cabelo de Napoleão indica que doses altas mas não-letais foram absorvidas em
intervalos aleatórios. O arsénio enfraqueceu Napoleão e permaneceu no seu
sistema. Lá poderia ter reagido com mercúrio e outros elementos comuns em
remédios da época, sendo a causa imediata de sua morte.
Outros estudos também revelaram altas quantidades de arsénio presentes
em outras amostras de cabelo de Napoleão tiradas em 1805, 1814 e 1821. Ivan
Ricordel (chefe de toxicologia da Polícia de Paris), declarou que se o arsénio
tivesse sido a causa da sua morte, ele teria morrido anos antes. O
arsénio também era usado na época em papel de parede, como um pigmento verde, e
até mesmo em alguns remédios, e os pesquisadores sugeriram que a fonte mais
provável de todo este arsénio seja um tónico para o cabelo. Antes da descoberta
dos antibióticos, o arsénio também era usado (sem efeito) no tratamento da
sífilis, levando à especulação de que Napoleão poderia estar a sofrer de
sífilis. A controvérsia continua.
Aluno; João Victor Sedrez Lana & Felipe Evaristo
Turma; 202 Disciplina; Historia
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